O Brasil “muito provavelmente” escolherá o caça militar francês Rafale para modernizar a Força Aérea, disseram fontes do governo, uma decisão que garantiria um dos contratos de defesa mais cobiçados dos mercados emergentes para um avião cujo futuro estava em dúvida apenas duas semanas atrás.
A presidenta Dilma Rousseff e os conselheiros dela acreditam que a proposta da Dassault Aviation para vender pelo menos 36 Rafales tem os melhores termos entre as três ofertas finalistas, disseram à agência inglesa de notícias Reuters fontes sob condição de anonimato.
Dilma tinha preocupações sobre o Rafale porque o jato não tinha encontrado ainda nenhum comprador fora da França. Isso criava dúvidas sobre se a Dassault teria a escala necessária para produzir e manter os jatos a um custo razoável.
As fontes disseram que as preocupações envolviam negociações exclusivas para comprar 126 Rafales. O ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, viajou a Nova Délhi na semana passada para discutir o negócio com autoridades indianas e analisar documentos relacionados.
Dassault Rafale
é um caça de dupla propulsão com asa em delta, considerado de 4,5ª geração, projetado na década de 80 para substituir todos os Mirage 2000 da força aérea francesa, e esta sendo produzido tambem para a marinha francesa, para operar emporta-aviões.
O Rafale é um caça polivalente, sendo um caça-bombardeiro de amplo raio de ação, com 14 hardpoints ele pode carregar um considerável arsenal ar-ar ou ar-terra, ou também tanques extras o que aumenta ainda mais seu raio de ação. Entre os componentes aviônicos do caça destaca-se o radar multi-funcional Thomson-CSF Detexis RBE-2 que opera junto ao sistema eletro-óptico avançado OSF (Optronique Secteur Frontal), que inclui câmeras infravermelhas FLIR, telemetria laser, (completar demais componentes e sistemas). Entretanto, diferente de seus concorrentes de 4,5ª geração produzidos em ourtros países, ele ainda não dispõe de radar com varredura ativa AESA, o qual ainda está sendo desenvolvido.Em 2011 já em funcionamento na atual versão F3 da marinha francesa que será expandido para a força aérea.O custo total do programa, a partir de 2008, é de cerca de € 39,6 bilhões de euros, que se traduz em uma unidade de custo do programa de cerca de € 138.5 milhões de euros. O preço unitário flyaway a partir de 2008 é de € 64 milhões de euros para a versão C (Força Aérea), e € 70 milhões de euros para a versão da Marinha. O Rafale foi desenvolvido para ser um sucesso de vendas no mercado internacional, entretanto, ele vem sendo empregado somente França. Neste sentido, seu elevado preço e a concorrência de aviões considerados mais capazes, como o Eurofighter Typhoon, Boeing F/A-18E/F Super Hornet e SAAB Gripen, tem mantido esse avião distante de outras forças aéreas, além da francesa.
Aerodinâmica
O Rafale possui uma asa delta combinado com ativos integrados (monobloco) canard para maximizar a capacidade de manobra (resistir a 9 g ou -3 g), mantendo estabilidade em vôo, um máximo de 11 g pode ser confirmado em caso de emergência. O canard também reduz a velocidade de aterragem para 115 nós. De acordo com fontes internas (Les essais en vol du Rafale) Limite de velocidade baixa é de 100 kt 80 kt mas às vezes é demonstrado durante Airshows pelos pilotos dispostos a sublinhar qualidades de baixa velocidade da aeronave. "Um mínimo de 15 kt ter sido atingido durante simulado combate contra um Mirage 2000 por um piloto agressivo. ". O avião pode operar em pistas de 400 metros.
Sistemas de Combate
O Rafale carrega um sistema eletrônico integrado de sobrevivência nomeadoSPECTRA que possui um software baseado em tecnologia "stealth virtual". O sensor mais importante é o passivo RBE2 Thales óptica de radar multi-modo. Thales alega ter alcançado níveis sem precedentes de conhecimento da situação através da detecção precoce e acompanhamento de alvos aéreos múltiplos para combate próximo e intercepção de longo alcance, assim como a geração em tempo real de mapas tridimensionais do terreno seguinte e o tempo real de geração de mapas de alta resolução do terreno para a navegação e orientação
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Radar AESA
Enquanto os primeiros 100 Rafales foram equipados com o primitivo radar RBE2 Thales, o sensor mais importante da próxima geração do caça será o AA RBE2 Thales, uma nova matriz de varredura eletrônica ativa (AESA radar), que irá substituir a matriz passiva da RBE2.
A Thales completou a sua primeira matriz ativa por etapas, compreendendo 1.000 módulos transmissores/receptores de arsenato de gálio em 2006. No final de abril de 2009, a companhia disse que o AA RBE2 tinha terminado com sucesso uma nova série de ensaios sobre o Rafale, realizada em parceria com a Agência Francesa de contratos de defesa (DGA), no vôo Cazaux-centro de testes.
Fonte:eu e google.
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