Depois de quase oito meses, o Pelotão de Infantaria da Aeronáutica que integrou o 16 Contingente da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) desembarcou, na madrugada da quinta-feira (15/11), na Base Aérea de Brasília. Os militares foram recebidos pelo Major-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante do Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR).
“Nós, aqui de Brasília, do VI COMAR, representados pelos militares do BINFAE VI, Batalhão Alvorada, nos sentimos bastante honrados e muitos felizes por esse regresso de missão. As lições aprendidas por este seleto grupo serão muito importantes para o aperfeiçoamento e aprimoramento dos militares que lá estiveram. Será um ganho operacional e que muito contribuirá, não só para a infantaria da Aeronáutica, mas para a Força Aérea de uma maneira geral”, ressaltou o Comandante do VI COMAR.
O efetivo, composto por 27 militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR), fez parte da Primeira Companhia de Fuzileiros de Força de Paz. As principais atividades desenvolvidas pelo pelotão da Aeronáutica na missão foram patrulha a pé e motorizada 24 horas por dia nas áreas de responsabilidade; pontos de checagem nas principais avenidas e entroncamentos da cidade, além de operações conjuntas com a Polícia Nacional do Haiti (PNH) e a Polícia da ONU (UNPOL). Em uma delas, realizada em Citè Sóleil para prender integrantes de gangues que ainda atuam nas ruas da capital Porto Príncipe, 40 pessoas foram detidas para averiguação.
O pelotão da Força Aérea Brasileira (FAB) teve sob sua responsabilidade o patrulhamento de 20 quilômetros quadrados e quatro Campos de Deslocados Internos (IDPs). Desde o terremoto de 2010, cerca de 400 mil pessoas, ou seja, 4% da população haitiana continuam vivendo em IDPs.
“Foi uma grande experiência de vida e profissional, constituindo-se num engrandecimento não só para nós, mas também para a Força Aérea. Esse conhecimento adquirido poderá ser repassado aos outros pelotões que forem ao Haiti ou até mesmo na formação de novos militares. Aprendi a trabalhar com um pelotão constituído e ao mesmo tempo tive a oportunidade de conhecer novas culturas e fazer amigos de outros países”, afirmou o Comandante do Pelotão, Tenente de Infantaria Samuel Frank da Silva Gonçalves. “O que mais me chamou a atenção foi a pobreza nos campos de deslocados, principalmente das crianças que não têm nem roupa para vestir”, complementou o Tenente Samuel.
Para os militares do pelotão, participar da missão foi uma experiência inesquecível, mesmo para quem já esteve no Haiti, caso do Sargento Francisco Heleno Duarte de Sousa Filho.
“Fui para o país em 2010, depois do terremoto. Mas naquela ocasião, fiquei restrito à segurança do Hospital de Campanha da Aeronáutica (HCAMP). Desta vez, no entanto, foi possível exercer plenamente minha função como comandante de grupo. Acho que foi o ápice da minha carreira”, explicou o Sargento Heleno. “Pessoalmente, foi uma lição de vida, pois no Brasil temos muitas comodidades como água, energia, e muitas vezes não damos valor a isso”, avaliou o militar, comparando a situação de carência vivenciada pela população haitiana.
O soldado Jairo Lins Lima também vai carregar para sempre os aprendizados obtidos na missão. “Foi muito gratificante a oportunidade de poder ajudar um povo necessitado. A sensação é de missão cumprida”, afirmou.
Na missão, o Pelotão também realizou ações sociais com a população haitiana, como as atividades desportivas e de recreação desenvolvidas na escola infantil Jean Marie, onde estudam 400 crianças. “Essa é uma forma de estreitar as relações com os haitianos e proporcionar um pouco de lazer para essas crianças”, disse o Sargento Paulo Robson Pereira Leite.
Desde fevereiro de 2011, a Aeronáutica envia militares para integrar a Missão de Paz no Haiti. O pelotão do BINFAE-BR foi o terceiro contingente de Infantaria da Aeronáutica a participar dessa missão de paz. O primeiro havia sido composto por militares do BINFAE-RF e de unidades de Infantaria das Bases Aéreas de Fortaleza e Natal e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. O segundo Pelotão da Aeronáutica a fazer parte da MINUSTAH foi formado por militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN).
As Forças Armadas Brasileiras estão no Haiti desde junho de 2004. Desde então mais de 20 mil militares brasileiros já passaram pelo país. Além do Brasil, que possui o maior contingente no país, com 1910 militares, mais de 20 nações também participam da missão com tropas regulares.
O pelotão da Aeronáutica formado pelos militares de Brasília foi substituído pelo efetivo do Batalhão de Infantaria de Natal, que deve permanecer no Haiti até meados de 2013.
“Nós, aqui de Brasília, do VI COMAR, representados pelos militares do BINFAE VI, Batalhão Alvorada, nos sentimos bastante honrados e muitos felizes por esse regresso de missão. As lições aprendidas por este seleto grupo serão muito importantes para o aperfeiçoamento e aprimoramento dos militares que lá estiveram. Será um ganho operacional e que muito contribuirá, não só para a infantaria da Aeronáutica, mas para a Força Aérea de uma maneira geral”, ressaltou o Comandante do VI COMAR.
O efetivo, composto por 27 militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR), fez parte da Primeira Companhia de Fuzileiros de Força de Paz. As principais atividades desenvolvidas pelo pelotão da Aeronáutica na missão foram patrulha a pé e motorizada 24 horas por dia nas áreas de responsabilidade; pontos de checagem nas principais avenidas e entroncamentos da cidade, além de operações conjuntas com a Polícia Nacional do Haiti (PNH) e a Polícia da ONU (UNPOL). Em uma delas, realizada em Citè Sóleil para prender integrantes de gangues que ainda atuam nas ruas da capital Porto Príncipe, 40 pessoas foram detidas para averiguação.
O pelotão da Força Aérea Brasileira (FAB) teve sob sua responsabilidade o patrulhamento de 20 quilômetros quadrados e quatro Campos de Deslocados Internos (IDPs). Desde o terremoto de 2010, cerca de 400 mil pessoas, ou seja, 4% da população haitiana continuam vivendo em IDPs.
“Foi uma grande experiência de vida e profissional, constituindo-se num engrandecimento não só para nós, mas também para a Força Aérea. Esse conhecimento adquirido poderá ser repassado aos outros pelotões que forem ao Haiti ou até mesmo na formação de novos militares. Aprendi a trabalhar com um pelotão constituído e ao mesmo tempo tive a oportunidade de conhecer novas culturas e fazer amigos de outros países”, afirmou o Comandante do Pelotão, Tenente de Infantaria Samuel Frank da Silva Gonçalves. “O que mais me chamou a atenção foi a pobreza nos campos de deslocados, principalmente das crianças que não têm nem roupa para vestir”, complementou o Tenente Samuel.
Para os militares do pelotão, participar da missão foi uma experiência inesquecível, mesmo para quem já esteve no Haiti, caso do Sargento Francisco Heleno Duarte de Sousa Filho.
“Fui para o país em 2010, depois do terremoto. Mas naquela ocasião, fiquei restrito à segurança do Hospital de Campanha da Aeronáutica (HCAMP). Desta vez, no entanto, foi possível exercer plenamente minha função como comandante de grupo. Acho que foi o ápice da minha carreira”, explicou o Sargento Heleno. “Pessoalmente, foi uma lição de vida, pois no Brasil temos muitas comodidades como água, energia, e muitas vezes não damos valor a isso”, avaliou o militar, comparando a situação de carência vivenciada pela população haitiana.
O soldado Jairo Lins Lima também vai carregar para sempre os aprendizados obtidos na missão. “Foi muito gratificante a oportunidade de poder ajudar um povo necessitado. A sensação é de missão cumprida”, afirmou.
Na missão, o Pelotão também realizou ações sociais com a população haitiana, como as atividades desportivas e de recreação desenvolvidas na escola infantil Jean Marie, onde estudam 400 crianças. “Essa é uma forma de estreitar as relações com os haitianos e proporcionar um pouco de lazer para essas crianças”, disse o Sargento Paulo Robson Pereira Leite.
Desde fevereiro de 2011, a Aeronáutica envia militares para integrar a Missão de Paz no Haiti. O pelotão do BINFAE-BR foi o terceiro contingente de Infantaria da Aeronáutica a participar dessa missão de paz. O primeiro havia sido composto por militares do BINFAE-RF e de unidades de Infantaria das Bases Aéreas de Fortaleza e Natal e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. O segundo Pelotão da Aeronáutica a fazer parte da MINUSTAH foi formado por militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN).
As Forças Armadas Brasileiras estão no Haiti desde junho de 2004. Desde então mais de 20 mil militares brasileiros já passaram pelo país. Além do Brasil, que possui o maior contingente no país, com 1910 militares, mais de 20 nações também participam da missão com tropas regulares.
O pelotão da Aeronáutica formado pelos militares de Brasília foi substituído pelo efetivo do Batalhão de Infantaria de Natal, que deve permanecer no Haiti até meados de 2013.
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