Faltavam pilotos, aeronaves, pistas, equipamentos, mão-de-obra especializada, normas de segurança, indústrias para o setor e pesados investimentos, dentre outros problemas, no momento em que o Ministério da Aeronáutica foi criado, em 20 de janeiro de 1941.
Pelo mundo, a aviação avançava como promissor e revolucionário meio de transporte, além de estratégica ferramenta para a defesa das nações. No Brasil, as áreas correlatas ao setor estavam distribuídas ou sequer existiam ainda. Era preciso recomeçar e repensar o modelo que levaria o país ao seu futuro.
Nas palavras do primeiro Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, os desafios eram muitos. “A aviação civil, na época, era mais voltada para a área esportiva em incipientes aeroclubes. Os pilotos comerciais recebiam treinamento dentro das próprias companhias que os empregavam. Era imprescindível despertar o interesse da juventude para a carreira de aviador. Havia um medo generalizado por essa atividade, devido ao número assustador de acidentes aviatórios, a maior parte causada pela imprudência dos pilotos. Reverter esse quadro seria um desafio difícil de ser vencido e dependeria de uma grande campanha de divulgação das vantagens desse meio de transporte e do progresso que a aviação representava”, disse.
Naquele momento, a fabricação de aviões de treinamento era incipiente. As empresas existentes não produziam motores e dependiam das importações. Além disso, o número de aviões era insuficiente, faltavam mecânicos e especialistas para a frota. Na aviação militar, Exército e Marinha tinham suas próprias escolas de pilotos, oriundas de diferentes linhas de instrução – uma francesa e outra alemã e inglesa.
A ideia de um ministério específico para o setor não era uma novidade. As discussões no Brasil começaram no final dos anos 20 e ganharam força na década seguinte (1935), com o lançamento de uma campanha para a criação do Ministério do Ar, sob a influência de países como a França. Por aqui, persistiam as discussões a respeito de qual instituição lideraria o processo. As atividades correlatas à aviação estavam distribuídas - o Ministério da Viação e Obras Públicas, por exemplo, incluía o Departamento de Aviação Civil (DAC), criado em 1931.
Naquele momento, com a criação do novo órgão, Salgado Filho assumiu o Ministério da Aeronáutica brasileira – a aviação civil, a infraestrutura, a indústria nacional do setor e as escolas de formação de mão-de-obra – e do seu braço-armado, a Força Aérea Brasileira (FAB), criada a partir das aviações da Marinha e do Exército que já existiam. A ele, coube a difícil tarefa de edificar o alicerce do poder aéreo brasileiro.
Nesse contexto, a Segunda Guerra trouxe ao país um grande incentivo para organizar a sua aviação, sobretudo depois de iniciada a batalha do Atlântico Sul. Com o afundamento de navios brasileiros, a aviação militar teve de assumir o patrulhamento do litoral e, mais tarde, acabou enviada à Itália, para combater com os aliados.
Expansão – Em 1941, a Aeronáutica criou a Diretoria de Rotas com a missão de promover o desenvolvimento da infraestrutura e da segurança da navegação aérea.
De 1942 a 1943, mais de cem aviões Fairchild PT-19, um biplace monoplano de asa baixa, foram trazidos em voo dos Estados Unidos para a instrução primária de pilotos brasileiros. Até 1947, 220 foram produzidos na Fábrica do Galeão, dentro do esforço de guerra e pelo crescimento da aviação no país. Na mesma década, a fábrica de aviões de Lagoa Santa (MG) entrou em funcionamento e produziu aeronaves T-6.
A Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministério da Aeronáutica, reunia empresários, aeroclubes e o próprio governo para a expansão do setor no país. Por trás das ações, estava o esforço de guerra - ocorreram campanhas de arrecadação em todo o país, de dinheiro, de alumínio para a construção de aviões, de doações de aeronaves.
“É preciso que se compreenda que cada avião de treinamento básico adquirido e doado a aeroclubes significa, no mínimo, a formação de três pilotos para a nossa reserva da Aeronáutica. O curso de piloto civil feito nos aeroclubes pode ser considerado o jardim de infância da ciência aviatória. Incentivar a formação de pilotos civis em nosso país significa garantir a formação de pilotos militares da reserva da Aeronáutica. Necessitamos, desesperadamente, nesse momento, de pelo menos dois mil pilotos para se estruturar a defesa do Brasil”, afirmou o ministro.
O Ministério da Aeronáutica refundou as escolas de formação, de pilotos e de especialistas, criou normas para evitar a competição predatória entre as empresas aéreas, inaugurou novas fábricas e escolas civis. O Brasil firmou acordos internacionais sobre transporte aéreo com diversos países, como França, Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça e Grã-Bretanha.
O Correio Aéreo Militar, antes realizado pelo Exército (no interior) e pela Marinha (no litoral), é transformado no Correio Aéreo Nacional.
De 1942 a 1949, a Companhia de Aeronáutica Paulista produziu 777 aviões “Paulistinhas”, um monoplano de asa alta, que serviu à formação inicial de pilotagem em aeroclubes ao longo da Segunda Guerra. Alguns desses “Paulistinhas” chegaram a ser exportados. Logo nos dois primeiros anos de existência, o Ministério da Aeronáutica adquiriu 500 aviões de treinamento e os distribuiu para 400 cidades em todo país.
Diversas concessões foram fornecidas para a exploração do transporte aéreo no país. No decorrer de 1942, as linhas aéreas ultrapassaram as fronteiras do país, chegando aos países vizinhos, aos Estados Unidos (1943) e à Europa (1946).
Ao longo de 1943, a Força Aérea recebeu aeronaves para preparação de seus pilotos, particularmente para o patrulhamento da costa e treinamento de aviadores. O litoral era vigiado por dirigíveis, ou Blimps, que utilizavam radares para a localização de submarinos e que ajudavam em operações de salvamento de náufragos, vítimas dos ataques inimigos.
No mesmo ano, a FAB criou sua primeira unidade de caça. Depois de receberem treinamento nos Estados Unidos e no Panamá, os militares brasileiros foram enviados à Itália.
Quando o ministro Salgado Filho deixou a pasta, no final de 1945, existiam 580 aeroportos funcionando no país, a maioria com pistas asfaltadas (70%). A Escola de Aeronáutica dos Afonsos havia quadruplicado a capacidade de formação de pilotos, chegando a 200 alunos. A Escola Técnica de Aviação de São Paulo, importada dos Estados Unidos, chegou a formar 3.500 especialistas. “O Brasil está empenhado em grandes preparativos para tornar-se uma potência aérea independente”, chegou a afirmar o ministro.
Com mais investimentos, aeronaves e pilotos, as horas de voo na Escola de Aeronáutica dos Afonsos, no Rio de Janeiro, saltaram de 3,6 mil em 1940 para 25,9 mil em 1943. “Deixei uma frota de cerca 1.500 aviões militares em condições de uso, cerca de 3.000 pilotos treinados e 15 bases aéreas instaladas”, disse o ministro.
Na década de 40, o Ministério aprovou regulamento para o Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, uma atividade voltada para a prevenção de acidentes. Foi nesse período que a Aeronáutica deu os primeiros passos para a criação de um núcleo de referência em ensino, pesquisa e formação de mão-de-obra qualificada para a aviação, o atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
72 anos - Na década de 40, criação do Ministério da Aeronáutica impulsionou a aviação brasileira
terça-feira, 22 de janeiro de 2013 Postado por Unknown às 16:47 0 comentáriosUm pouco da artilharia do exercito brasileiro
terça-feira, 25 de dezembro de 2012 Postado por Unknown às 04:42 0 comentáriosO emprego de cães militares na Operação Arcanjo
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012 Postado por Unknown às 17:59 0 comentários
I. Introdução
Toda operação proporciona oportunidades para que se aprendam ensinamentos que podem aperfeiçoar e desenvolver nossas doutrinas. Assim, é muito importante que após essas experiências sejam realizadas análises pós-ação e discussões, além da confecção de relatórios para que sejam tiradas lições aprendidas. Este artigo tem por objetivo apresentar os ensinamentos colhidos durante o emprego dos cães do 1º Batalhão de Guardas, “Batalhão do Imperador – 1823”, na Operação Arcanjo.
II. A Operação Arcanjo
As áreas do complexo de favelas da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foram dominadas, durante anos, pelo crime organizado até dezembro de 2010 quando as Forças de Segurança iniciaram a pacificação desta região, sob o comando do Exército Brasileiro. Foi a primeira vez que nossos soldados atuaram em uma operação desta envergadura com estas características, em território nacional. Já tínhamos realizado isto no Haíti.
As áreas do complexo de favelas da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foram dominadas, durante anos, pelo crime organizado até dezembro de 2010 quando as Forças de Segurança iniciaram a pacificação desta região, sob o comando do Exército Brasileiro. Foi a primeira vez que nossos soldados atuaram em uma operação desta envergadura com estas características, em território nacional. Já tínhamos realizado isto no Haíti.
A Força de Pacificação foi criada pela Diretriz Ministerial Nr 15/2010, de 4 de dezembro de 2010, e visava promover a garantia da lei e da ordem naquela área de operações interditada às forças policiais pelo narcotráfico. A competência e o profissionalismo dos militares foram demonstrados durante as ações realizadas pelas diversas tropas que se sucederam ao longo de 20 meses de ocupação.
A atuação do Exército se deu em um conflito de 4ª geração (G4G ou 4GW) e teve como missão a manutenção da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro por meio da pacificação das comunidades dos complexos de favelas da Penha e do Alemão, realizando a condução de Operações tipo Polícia, Operações Psicológicas e atividades de Inteligência e Comunicação Social, caracterizando a multidimensionalidade das ações.
A atuação do Exército se deu em um conflito de 4ª geração (G4G ou 4GW) e teve como missão a manutenção da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro por meio da pacificação das comunidades dos complexos de favelas da Penha e do Alemão, realizando a condução de Operações tipo Polícia, Operações Psicológicas e atividades de Inteligência e Comunicação Social, caracterizando a multidimensionalidade das ações.
Ao longo da pacificação foram apreendidas armas e munições de diversos calibres, carregadores, granadas, grande quantidade de drogas, além de muitos reais e dólares. Foram também recuperados vários automóveis e motos roubados, e várias prisões e detenções de suspeitos aconteceram. É importante ressaltar que neste período de ocupação não houve mortes por confrontos armados.
Aconteceram centenas de reconhecimentos em vias de acesso às comunidades e milhares de postos de bloqueios foram montados. Foram realizadas, ainda, operações de busca e apreensão (OBA), isolamentos de áreas, ações cívico sociais e voos de reconhecimentos na área ocupada. De todas estas, apenas a última não teve a participação de Cães Militares.
Aconteceram centenas de reconhecimentos em vias de acesso às comunidades e milhares de postos de bloqueios foram montados. Foram realizadas, ainda, operações de busca e apreensão (OBA), isolamentos de áreas, ações cívico sociais e voos de reconhecimentos na área ocupada. De todas estas, apenas a última não teve a participação de Cães Militares.
III. O Cão Militar no Exército Brasileiro
Os cães acompanham os homens há muito tempo. Isso pode ser confirmado nas cavernas onde foram encontrados desenhos que mostram a ligação de nossos ancestrais com lobos, em trabalho mútuo.
Mas, foi na era moderna que o emprego dos cães para fins militares foi mais evidenciado. Nos conflitos mundiais os cães eram utilizados no apoio médico, para transporte de feridos, nas comunicações levando mensagens, na colocação de fios de telégrafos e no transporte de munições, armas e suprimentos.
Eram utilizados também em ações de sabotagem nas trincheiras e como esclarecedores, o que diminuía as baixas de humanos nas patrulhas. Os campos de prisioneiros eram fechados com cercas e fortemente vigiados por guardas e cães. A União Soviética utilizou cães suicidas, armando-os com bombas para conter o avanço das divisões Panzer Alemães. Por sua vez, os alemães foram pioneiros na utilização de pastores como cães paraquedistas.
Eram utilizados também em ações de sabotagem nas trincheiras e como esclarecedores, o que diminuía as baixas de humanos nas patrulhas. Os campos de prisioneiros eram fechados com cercas e fortemente vigiados por guardas e cães. A União Soviética utilizou cães suicidas, armando-os com bombas para conter o avanço das divisões Panzer Alemães. Por sua vez, os alemães foram pioneiros na utilização de pastores como cães paraquedistas.
O Exército Brasileiro sistematizou a utilização de cães por meio da Portaria Nr 318-GB, de 12 de outubro de 1967, que aprovava o Manual de Campanha C 42-30 (Adestramento e Emprego de Cães de Guerra), e da Portaria Nr 932, de 24 de junho de 1970, que autorizava o emprego de Cães de Guerra nas Organizações Militares de Polícia do Exército, no Curso de Operações na Selva e Ações de Comandos e na Brigada de Infantaria Paraquedista.
O cão é uma opção vantajosa para emprego nas operações, pois: poupa a vida do militar, proporciona um impacto psicológico na força adversa, sua silhueta é pequena, seu deslocamento é rápido (10 m = 2 segundos), o gás lacrimogêneo não afeta o cão, e é preciso na localização de materiais ilícitos e pessoas.
Como uma arma não letal, o cão de guerra, se empregado corretamente, proporciona um aumento do poder de combate. O efeito psicológico que o animal oferece é muito importante para o sucesso de uma missão, principalmente se as ações se desenvolvem em áreas urbanas, onde o efeito colateral de uma operação mal sucedida pode trazer consequências danosas à força.“insucessos no nível tático provocam resultados desastrosos no nível estratégico.” (UFRJ, 2011)
O cão é uma opção vantajosa para emprego nas operações, pois: poupa a vida do militar, proporciona um impacto psicológico na força adversa, sua silhueta é pequena, seu deslocamento é rápido (10 m = 2 segundos), o gás lacrimogêneo não afeta o cão, e é preciso na localização de materiais ilícitos e pessoas.
Como uma arma não letal, o cão de guerra, se empregado corretamente, proporciona um aumento do poder de combate. O efeito psicológico que o animal oferece é muito importante para o sucesso de uma missão, principalmente se as ações se desenvolvem em áreas urbanas, onde o efeito colateral de uma operação mal sucedida pode trazer consequências danosas à força.“insucessos no nível tático provocam resultados desastrosos no nível estratégico.” (UFRJ, 2011)
Fonte:Iago Malta
PANTERA K2 - Primeiro protótipo inicia ensaios em voo
Postado por Unknown às 17:55 0 comentários
A entrega do primeiro helicóptero modelo Pantera K2, modernizado, para o Exército brasileiro, no próximo mês de dezembro, marcará o início de uma fase importante para a Helibras. Além de celebrar a concretização de um importante modelo de negócios - o retrofit de aeronaves militares, já adotado em diversos países - a empresa conclui também mais uma etapa do processo de capacitação de seus técnicos e que será importante para transformá-la em um dos pilares mundiais do grupo Eurocopter.
O retrofit de aeronaves militares vem sendo utilizado em frotas que envolvam bens de alta tecnologia e elevado valor de aquisição, como é o caso de helicópteros, aviões e navios militares.
No caso do contrato entre a Helibras e o Exército brasileiro, o helicóptero modernizado que acaba de iniciar os testes de voo é o primeiro de um total de 34 unidades que serão modernizadas. Eles receberão uma nova cablagem, novo capô do motor, tela VEMD integrada a um novo Glass Cockpit, novo piloto automático de quatro eixos, novo motor Arriel 2C2CG 40% mais potente, entrada de ar e radiador maiores e uma Caixa de Transmissão principal totalmente modernizada. Também contarão com novos radares meteorológicos e altímetros, modernos rádios de navegação e de comunicação, além de um novo rotor de cauda, aumentando significativamente a performance e a segurança.
“Depois de todas as outras fases que incluíram um aperfeiçoamento do design preliminar e detalhado da aeronave, executado pelo nosso Centro de Engenharia, e o envio de Engenheiros e Mecânicos para a Eurocopter, na França, para participarem de treinamento “On The Job”, também estamos finalizando os estudos para certificação e qualificação, além da formação de pilotos e instrutores”, explica Marco Wagner, gerente do Programa Pantera K2 da Helibras.
Este projeto está possibilitando à Helibras um importante salto tecnológico, o qual, juntamente com a fabricação do modelo EC725 e demais programas em andamento, levarão ao desenvolvimento e concepção do novo helicóptero brasileiro previsto para 2020. “A parceria entre a empresa e as Forças Armadas, construída a partir de uma visão de futuro, já está gerando benefícios para toda a sociedade, ampliando a malha industrial brasileira, além de ser um passo estratégico dentro do programa de expansão da Helibras, já que traz o domínio de importantes tecnologias, oferecidas em um modelo de grande performance, como o caso da família Dauphin, da qual deriva a versão militar Pantera, avalia Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.
A modernização dos Pantera K2 da Aviação do Exército – AvEx, adicionará mais de 275.000 horas de trabalho dentro da Helibras e está prevista para terminar em 2021, após a entrega do 34º helicóptero totalmente renovado. Esses helicópteros incorporarão o que há de mais avançado em equipamentos e ganharão uma vida útil para mais 25 anos de atividades.
Sobre a Helibras
A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros. A empresa é associada ao Grupo Eurocopter, maior fornecedor mundial do setor, controlado pela EADS - European Aeronautic Defence and Space Company. Com participação superior a 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina, a Helibras está em atividade no Brasil desde 1978 e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sua fábrica, que emprega mais de 700 profissionais e tem capacidade de produção de 36 aeronaves por ano, está localizada na cidade de Itajubá (MG), onde são produzidos diversos modelos que atendem aos segmentos civil, governamental e militar. Desde sua fundação, a Helibras já entregou mais de 600 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo. Em 2011, a empresa teve um faturamento de R$ 288 milhões. Mais informações: www.helibras.com.br
Sobre a Eurocopter e a EADS
Fundado em 1992, o grupo franco-alemão-espanhol Eurocopter é uma divisão do Grupo EADS e emprega aproximadamente 20 mil pessoas. Em 2011, a Eurocopter confirmou sua liderança mundial na fabricação de helicópteros com um volume de negócios de € 5,4 bilhões, encomendas de 457 novos helicópteros e 43% de participação de mercado nos segmentos civil e governamental. Os helicópteros do Grupo são responsáveis por 33% da frota mundial nos mercados civil e governamental. A forte presença internacional da Eurocopter é garantida por suas subsidiárias e participações em 21 países. Sua rede mundial de centros de serviços, de treinamento, distribuidores e agentes certificados oferecem suporte a cerca de 2.900 clientes. Atualmente, há mai s de 11,3 mil helicópteros Eurocopter em operação em 149 países. A Eurocopter oferece a maior gama de helicópteros civis e militares do mundo e está totalmente comprometida com a segurança, sendo este o aspecto mais importante de seus negócios.
A EADS é líder mundial nos segmentos aeroespacial, de defesa, segurança e serviços relacionados. Em 2011, o Grupo, que inclui a Airbus, Astrium, Cassidian e Eurocopter, faturou € 49,1 bilhões e empregou aproximadamente 133 mil pessoas. No Brasil, a EADS mantém investimentos há 34 anos, tendo iniciado sua presença por meio da Helibras, subsidiária local da Eurocopter. Também está presente por meio da EADS Brasil, da Cassidian Brasil, da Astrium Geo Information Services Brasil, do escritório de representação da Airbus Military, da Equatorial Sistemas, da qual a Astrium é acionista, e de uma joint venture entre a Cassidian e a Odebrecht. Desenvolve parcerias de longo prazo com clientes como a TAM, Forças Armadas, Polícia Federal, Agência Espacial Brasileira (AEB ), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e as forças policiais estaduais.
Leopard no Brasil
Postado por Unknown às 17:41 0 comentários
O Leopard possui um projeto tradicional e é conhecido por sua velocidade fora de estrada. Está armado com com o canhão 105 mm L7 da Royal Ordnance, o mesmo empregado no Tamoyo III e do M60.
6.485 veículos foram construídos, 4.744 carros de combate e 1.741 outros para diversas funções, como o Gepard, antiaéreo.
Desde 1990, o Leopard 1 vem gradualmente sendo relegado a funções secundárias na maioria dos exércitos, com exceção dos exército Canadensee exército australiano, que pretendem substituí-lo.
Leopard 1
O projeto do Leopard começou em novembro de 1956 para substituir os carros de combate M47 e M48 em uso no Exército da Alemanha Ocidental. O veículo deveria ser leve, resistir a tiros rápidos de 20mm de qualquer lado e ter proteção NBc. A mobilidade teve prioridade em relação ao poder de fogo e a blindagem, considerando-se as modernas armas antitanque. As primeiras entregas ocorreram em 1965 e diversos países europeus adquiriram o veículo. Por restrições impostas pela política de venda de armas da Alemanha, exportações para Grécia, Espanha e Chile[1] foram vetadas, pois nesta época, tais países estavam sob regimes totalitários. Estes países acabaram por adquirir o AMX 30.
[editar]Leopard 1A1
Depois da entrega do primeiro lote, os três seguintes já foram do modeloLeopard 1A1. Esta versão inclui um novo sistema de estabilização do canhão, que efetivamente permite o tiro em movimento. O Leopard 1A1 também possui uma proteção ao longo das laterais para proteger a parte superior das lagartas.
Entre 1974 e 1977, todos os veículos foram atualizados para a versão 1A1A1 com blindagem adicional na torre. Em 1980, foram atualizados com o intensificador de imagens noturnas PZB 200, surgindo a versão 1A1A2. Uma alteração no sistema de rádio originou a 1A1A3.
Leopard 1A2
A versão seguinte do Leopard foi a 1A2 que fabricada entre 1972 e 1974. Esta versão possuía uma torre mais pesada e melhor blindada. Recebeu como atualização o intensificador de imagens noturnas PZB 200, versão 1A2A1, e rádios digitais, versão 1A2A2. OLeopard 1A2A3 tem ambas atualizações.
[editar]Leopard 1A3
A versão 1A3 teve a suspensão reforçada e uma proteção melhor para a sua nova torre com melhor blindagem. Recebeu as mesmas atualizações da versão 1A2: intensificador de imagens, 1A3A1; rádios digitais, versão 1A2A2; e ambas, 1A2A3.
[editar]Leopard 1A4
O versão 1A4 foi a última a ser produzida. É similar à versão A3, porém com um sistema integrado de controle de tiro.
[editar]Leopard 1A5
A partir de 1983, foram incorporados sistemas derivados daqueles desenvolvidos para o Leopard II, como o sistema de controle de tiro EMES-18 com telêmetro laser e visão termal para o combate noturno e o sistema ótico da Zeiss. Estas atualizações foram feitas em veículos das versões 1A3 e 1A4.
Emprego no Brasil
Como o desenvolvimento de veículos nacionais, o Tamoyo e o EE-T1 Osório, foi paralisado, e o M41 se aproximava do fim de sua vida útil, o Brasil procurou no mercado internacional veículos que pudessem substituí-lo. Entre as opções disponíveis, o Leopard 1 pesa 42,4 toneladas, o M60, por exemplo, aproximadamente 56.Na década de 1960, o Exército Brasileiro adquiriu centenas de unidades do carro de combate M41 Walker Bulldog que se tornaram o principal carro de combate brasileiro. Estes são tanques leves de 23,5 toneladas, pois o sistema rodoviário e ferroviário brasileiro não comporta o translado de veículos maiores.
O Exército Brasileiro selecionou o Leopard e adquiriu 128 unidades usadas do Leopard 1A1 da Bélgica com treinamento, ferramental e peças. Interferências políticas levaram a aquisição de 91 carros de combate M60 dos EUA. Os 128 Leopards foram recebidos entre 1997 e 2000. Os M60 e os Leopards foram os primeiros MBTs (Main Battle Tank) do Exército, e causaram uma revolução no treinamento das equipagens e na estrutura de transporte, manutenção e suprimento
Além destes veículos, foram adquiridos 1 Leopard Escola,[2] 2 Leopards viatura de socorro[3] e dois Leopard Sabiex Hart[4]
Um segundo lote foi adquirido em 2006. Estes veículos serão primeiramente manutenidos e entregues prontos para o combate até 2010. O Leopard 1A5 irá exercer a função atual da versão 1A1, como principais carros de combate brasileiros, enquanto os 1A1 e M60 substituirão os M41 remanescentes. Este lote sera composto por 250 Viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VBC CC), sete Viaturas Blindadas Especializadas (VBE) Socorro, quatro VBE Lançadora de Ponte, quatro VBC Engenharia e quatro VBE Escola para Motorista.
[editar]Modernização
Algum tempo depois de o exercito ter adquirido os Leopard 1A5 especialistas militares indicaram que os leopards poderiam ser modernizados no Brasil trazendo melhorias como uma copia do EE-T1 Osório como o seu motor de 1040 hp a sua torre armada com um canhão de 120mm Da Giat além de melhorias na blindagem não se sabe se estas são as intenções do exercito brasileiro.
Brasil gasta quase R$ 2 bilhões com operações no Haiti
Postado por Unknown às 16:51 0 comentários
A operação militar do Brasil no Haiti, que seria uma missão emergencial de seis meses, com um custo previsto de R$ 150 milhões, completou neste mês oito anos de duração, a um preço de quase R$ 2 bilhões, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
Iniciada em 1º de junho de 2004 como parte do plano do governo Lula para obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, a operação consumiu até agora mais de seis vezes o que foi gasto pelo governo federal com a Força Nacional brasileira entre 2006 e 2012.
De acordo com o jornal, o valor é de R$ 1,97 bilhão, já descontada a inflação do período. Uma parte dos gastos do Brasil no Haiti é reembolsada pela ONU, responsável pela missão de paz. Até outubro do ano passado, foram repassados R$ 328 milhões, apenas 25% do total.
Fonte:Iago Malta
EE-9 Cascavel
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012 Postado por Unknown às 17:04 0 comentários
O EE-9 Cascavel é um carro de reconhecimento mecanizado criado a partir do CRR e do M8 Greyhound. Desenvolvidos pela Engesa, o Urutu e o Cascavel foram grandes sucessos de exportação. Os dois veículos possuem muitos componentes em comum e utilizam a suspensão EngesaBoomerang.
Tipo | Veículo Blindado |
---|---|
Local de origem | Brasil |
História operacional | |
Em serviço | 1980? -presente |
Utilizadores | Argélia Bolívia Brasil Burkina Faso Chipre Colômbia Equador Irã Iraque Líbia Marrocos Myanmar Paraguai Catar Suriname Uruguai Venezuela Zimbabwe |
Histórico de produção | |
Fabricante | Engesa |
Quantidade produzida | 1.738 |
Variantes | 4 (ver texto) |
Especificações | |
Peso | 24 030 lb (10 900 kg) |
Comprimento | 17,06 ft (5,2 m), (com o canhão 6,2 m) |
Largura | 8,66 ft (2,64 m) |
Altura | 8,79 ft (2,68 m) |
Equipa | 3 (Comandante, Atirador e Motorista) |
Blindagem do veículo | máxima 16 mm Mínima 10 mm |
Armamento primário | 1 x 90mm CM90 Mk.3 (Calibre: 90mm - Alcance estimado de 1.6Km a 3.5Km) |
Armamento secundário | 1 x Mag 7,62 milímetros (coaxial) |
Motor | Detroit Diesel 6V-53N 6cyl 212HP |
Peso/potência | 19.449 |
Suspensão | Tração 6 X 6, Boomerang |
Alcance Operacional | 547 mi (880 km) |
Velocidade | 100 km/h estrada e 75 km/h em terra |
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